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Home Entrevistas

‘O mercado nos abraçou de um jeito maravilhoso’, diz Caio Corraini sobre os três anos da Maremoto Podcasts

Empresa chegou aos três anos de estrada na última semana; confira entrevista com Caio Corraini

Bruna Yamasaki por Bruna Yamasaki
1 de junho de 2022
em Entrevistas
0
Maremoto Podcasts

Caio Corraini é fundador da Maremoto Podcasts - Foto: Reprodução Instagram

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Foi do jovem gamer do interior de São Paulo que nasceu, há muitos anos, a pequena onda que viria a se tornar um maremoto. Há mais de 10 anos, ele viu no podcast o potencial que poucos viam e se dedicou à essa mídia como poucos faziam. Esse é Caio Corraini, fundador da Maremoto, empresa que hoje é referência na produção de podcasts no Brasil.

Na última semana, a Maremoto completou três anos de estrada e, em entrevista exclusiva ao Castnews, Corraini deu detalhes sobre sua carreira, momentos da empresa, mercado e produção de podcasts. Além disso, analisou as mudanças no cenário de podcasts brasileiro na última década, contando os passos trilhados para chegar até aqui.

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Se hoje você é uma das pessoas que acha comum ouvir podcasts durante longos trajetos no metrô, por exemplo, gostaria que levasse seus pensamentos para alguns anos atrás.

Ele deu o play em 2007. Aproveitar o tempo de transporte para a faculdade de jornalismo parecia ser fácil com a seleção de livros que fez para ler durante o trajeto. Mas foi fugindo das náuseas que sentia no banco do transporte público que Caio os abandonou logo nas primeiras tentativas.

Foi nesse momento e circunstância que ele começou a conhecer o universo dos podcasts, que entraria em crescimento ano após ano. Mas não era nem perto de ser parecido com o que conhecemos hoje. “Consumir esse conteúdo precisava de um planejamento… o atrito para que as pessoas entrassem e começassem a consumir era muito maior”.

Naquele tempo, quem quisesse ouvir podcasts teria que, ao chegar em casa, fazer o download pelo computador, aguardar esse processo e só então poderia passar o conteúdo para um MP3 player ou outro dispositivo de reprodução usando um cabo. Só depois de todas as etapas é que seria possível aproveitar o conteúdo, coisa que hoje é possível fazer num único clique e pelo celular – o que nem era pensado até então.

Depois de começar a explorar cada vez mais os conteúdos em áudio, ele percebeu o podcast como a mídia que poderia revolucionar os modelos da época. “Girou a chave para que eu fosse o dono do conteúdo”. Assim, não se vendo mais refém do conteúdo das mídias tradicionais, que exigiam a atenção da audiência em um momento específico, viu nessa mídia um potencial de crescimento que, desde então, só tem se confirmado.

Os primeiros passos

Apenas um ano depois do primeiro contato, Caio começou a plantar as primeiras sementes que dariam os frutos que colhe hoje, junto com toda a Maremoto. ”Eu já comecei a enxergar naquele momento uma transição do jornalismo de personalidade, de oferecer para o nosso público um pouco mais de nós mesmos, não só o nosso conteúdo”. 

Com essa perspectiva, começou a colocar em prática pela primeira vez a atuação com podcasts no ‘Continue’, na época o maior blog de games do Brasil. “A gente começou e foi super bem-sucedido… eu comecei a fazer pauta, ser host e a editar os programas… dali para frente nunca mais parei”, conta.

Dois anos depois, assumiria o projeto de podcast da iG – na época o quinto portal de conteúdo online mais acessado – após ele mesmo propor a criação. “Isso é uma coisa que eu me orgulho muito, foi uma coisa que eu fiquei pentelhando”. Naquela época, ele – que sempre quis acessar o mercado de comunicação através dos video games – iniciou o ‘Games on the Rocks’, que foi o maior podcast do nicho no Brasil até 2014.

Justamente por conta dos atritos no consumo de podcasts há uma década, Caio explica que conteúdos voltados para um público com maior facilidade tecnológica tendiam a se destacar. Essa, junto com a grande conexão que o conteúdo em áudio possibilitava já naquele momento, é uma das razões que garantiu o destaque do podcast de games durante os quatro anos de produção.

Para Caio, o público “precisa gostar, se interessar pelo que a gente se interessa, se apaixonar por nossas paixões… naquela época as pessoas queriam mais, havia uma parede muito grande entre o profissional jornalista e o público […] e eu percebi que principalmente trabalhando com internet, as pessoas precisavam saber quem nós éramos, para nos seguir, interagir e se interessar pelo conteúdo, mas também para além dele… e o podcast proporciona isso de um jeito que, na minha opinião, nenhuma outra mídia oferece”.

O nicho de games era – e ainda é – um nicho que quase que naturalmente vai de encontro ao tal grupo com “maior facilidade tecnológica”. E essa relação fez com que ele percebesse um público cada vez mais conectado com o que ele, enquanto produtor, tinha para oferecer. 

Vendo o poder de engajamento e conexão dos podcasts, nascia a nova paixão do jornalista. Desde então, para além do nicho, o podcast se mostraria como um forte ponto de contato com a audiência, por isso conquistou cada vez mais espaço, entre os mais diversos setores, e ainda segue em constante expansão.

Tal presença dos podcasts foi confirmada pela pesquisa “O mercado de áudio no Brasil”, da Comunique-se, em que quase 95% das pessoas entrevistadas – em sua maioria pessoas da área da comunicação – disseram acreditam que os podcast estão em contínuo crescimento e não são apenas um formato de sucesso momentâneo.

Mais que ondas, eles são Maremoto

Caio tem feeling! Ele lembra que “ela [a Maremoto] poderia ter surgido muito antes”, mas que, no fim das contas, a empresa foi criada no time ideal do mercado. “Muito antes eu já tinha clientes o suficiente, mas foi no momento certo, quando eu estava preparado e o mercado também”.

A produtora, fundada em 2019 é referência na produção de podcasts no Brasil e nasceu para possibilitar expansão. Ainda em 2014, nomes como Carlos Merigo, Braincast e Mamilos começaram a fazer parte do dia a dia de Caio.

A partir de então, com o trabalho se destacando, começou a despertar cada vez mais o interesse de novas empresas em contratá-lo. “O que você consegue oferecer para o mercado é seu conhecimento e seu tempo… há um momento em que o tempo acaba e aí você tem duas alternativas para crescer mais: aumentando quanto você cobra ou chamando pessoas para de ajudar”.

Caio busca sempre deixar claro que nunca desejou ser um editor “premium”, mas sim colaborar para a expansão e consolidação do mercado. “Meu objetivo nunca foi crescer sozinho… meu objetivo sempre foi crescer de uma maneira que, ao mesmo tempo em que eu estou crescendo profissionalmente, pessoalmente, eu consiga ajudar o mercado a se profissionalizar”, explica.

Hoje, com 40 pessoas envolvidas nas produções que a Maremoto entrega diariamente, ele ainda se surpreende ao olhar para trás e ver onde chegaram. “O mercado nos abraçou de um jeito maravilhoso”.

“No começo tinha que fazer tudo, eu era o recursos humanos, eu era o editor-chefe, eu era o financeiro, o comercial, o marketing… eu era tudo e não fazia nada direito”, relembra com bom humor. “Hoje em dia a gente tem vários setores, muitas pessoas trabalhando… tem toda uma organização… a gente está construindo isso”.

A Maremoto oferece todos os serviços de produção de podcasts desde a idealização até a publicação. Atualmente, por mês, a empresa trabalha na produção de em média 130 episódios, atendendo 30 clientes que incluem Globo, Bradesco, CNN, Santander, C6 e Natura. 

Mas vale lembrar que foi atendendo criadores de conteúdo como Ivan Mizanzuk, com o Projeto Humanos, e Carlos Merigo, com Braincast que a empresa começou a conquistar posição de destaque no mercado de produção profissional de podcasts no Brasil.

Além de indicar quais são os processos que pautam a produção da Maremoto Podcasts, Corraini ainda deu duas dicas para produtores independentes. Para ele, elas são fundamentais para que um podcast caminhe para o sucesso.

A primeira, ainda antes até mesmo dos primeiros passos, é sempre questionar quais são as motivações da produção. Apesar de simples, é essa a pergunta que vai fazer com que o projeto seja visualizado a longo prazo. “Não existe motivação errada, mas ela tem força suficiente para conseguir desenvolver um bom trabalho e pelo tempo que precisa ser desenvolvido até dar resultado?”, questiona. 

A outra etapa que ele vê como parte fundamental do processo é a divulgação do material. É indispensável pensar em uma boa estratégia de comunicação que fará o conteúdo alcançar quem ele precisa alcançar. “O conteúdo e a qualidade estão lá, ele está bem feito, ele está legal… mas se as pessoas não souberem que ele existe, ele não existe”, alerta.

A divulgação do resultado final deve “ser tão importante quanto a produção daquele conteúdo em si”. Do contrário, infelizmente, o projeto vai só mais um grão de areia no deserto de conteúdo onde o ouvinte está hoje.

Mercado de podcasts ainda é oceano azul?

Depois dos cinco anos dedicados a colaborar com a produção de grandes podcasts nacionais, Caio percebeu o momento da mudança e decidiu, ao fundar a Maremoto, escrever sua própria história. Desde então, passou a encarar de frente outros nomes importantes que ocupam o mercado de produção profissional de podcasts no Brasil.

“Todo mundo é amigo, todo mundo se conhece, todo mundo cresceu junto, todo mundo torce pelos outros”, diz Caio, enquanto também não nega a inevitável concorrência entre os grandes players. “Quanto mais o mercado cresce, mais pessoas vão querer entrar, então mais pessoas vão querer desenvolver seus próprios negócios e tudo mais… e que bom, porque a gente ainda está num momento de mercado de oceano, de mar aberto, e que tem muita oportunidade de crescimento e de trabalho”.

Apesar de estar em um momento saudável, o mercado de podcasts poderia muito bem ser apenas mais uma bolha que passa um tempo crescendo, mas que é descontinuado simplesmente quando ela estoura. Entretanto, com anos e anos de constante fortalecimento, os podcasts mais do que provaram que vieram para ficar.

Sobre isso, o fundador da Maremoto tem um posicionamento concreto, que gira em torno de abrir mão do sucesso individual pelo sucesso do todo. “Não é o meu sucesso, é o sucesso do mercado… que ele seja justamente estável e feliz para que dure […] esse mercado vai ser duradouro e vai continuar do jeito que está, de maneira sadia”, bendiz.

Ano do podcast

De fato, desde que a mídia começou a conquistar seu próprio espaço no país, todo ano é considerado o ano do podcast no Brasil – expressão que já virou piada interna entre os produtores no mercado. Cada vez mais pessoas estão consumindo o conteúdo, enquanto cada vez mais produtores e empresas notam o potencial que a mídia oferece, investindo nessa alternativa.

Mas, afinal, poderia o mercado de podcasts ser considerado um mercado já saturado? Para Caio, essa é uma pergunta sem resposta, por enquanto, mas que sustenta algumas teorias sobre o que realmente acontece e ainda tem para acontecer em relação à mídia no país.

“Realmente, todo ano é o ano do podcast, porque todo ano é melhor do que o anterior… isso sempre foi assim, porque, afinal de contas, a gente mora num país continental, existem muitas pessoas que ainda não consomem o que a gente faz”.

Ele aposta em duas análises que podem ser feitas em torno do ‘consumo versus produção’ da mídia no Brasil. De uma perspectiva momentânea, Caio acredita que sim, há muita produção em relação aos ouvintes de podcast.

“A produção de conteúdo hoje é dezenas, centenas, milhares de vezes maior do que naquela época [2008]. Então, enquanto naquela época era fácil conseguir público, todo mundo crescia ao mesmo tempo”. Nesse sentido, diante da infinidade de conteúdos disponíveis, se destacar e chamar a atenção do ouvinte é uma tarefa muito mais exigente.

Dados da Associação Brasileira de Podcasters mostra que de todos os produtores de conteúdo ativos, mais de 70% começaram a produzir em 2018, enquanto existem produtores que estão na caminhada desde 2004 no país. Na sequência, em 2020, segundo o Relatório Voxnest, o Brasil liderou o ranking de países com maior crescimento na produção de podcasts.

Em contrapartida, ainda há muito ouvinte a ser cativado pelos podcasts. “A gente está nesse lugar em que, para quem escuta, tem muito conteúdo… mas ainda tem muita gente que não escuta, então é um lugar muito esquisito para se estar e ao mesmo tempo muito gostoso”, reflete.

A edição “Rádio Online” do Data Stories, um projeto da Kantar Ibope Media, mostrou que mesmo entre as pessoas que estão habituadas a consumir rádio, a adesão aos podcasts é baixa. Desse grupo, apenas 28% dos ouvintes também já ouviram alguma vez a mídia sob demanda.

Caio ainda enfatiza que a ideia de saturação que existe hoje é fundamentada por um mercado onde “tem muito programa indo para o ar e que não está rendendo… não está sendo encontrado e não está sendo ouvido por ninguém”.

Como um bom amante da mídia e enquanto profissional, Caio leva o trabalho com podcasts para além da produtora e não perde a oportunidade de apresentar o podcast para novos possíveis ouvintes. “Olha o tanto de gente que poderia estar ouvindo, que poderia estar integrando esse tipo de conteúdo nas suas rotinas”.

Esperançoso e confiante no podcast, ele acredita que “quando todas essas pessoas se encontrarem com essa mídia, vão entender o quão fácil ela entra na vida delas e o quão mais divertida ou menos pesarosa pode deixá-las”.

O valor do tempo

Apesar de defender o podcast com unhas e dentes, Corraini mantém os pés no chão e assume a responsabilidade que, enquanto produtor de conteúdo, tem com o tempo da audiência. Para ele, não é apenas sobre fazer podcasts, mas sim por que fazer.

Segundo a pesquisa “A influência da publicidade digital no universo dos podcasts”, do IAB Brasil, mais de 50% dos ouvintes de podcast dão atenção à mídia para se aprofundarem e conhecer mais sobre assuntos que lhes interessam. Não muito atrás está o grupo de 48% que busca os podcasts como uma maneira de obter conhecimento.

Em um mundo onde cada vez mais empresas, pessoas e várias outras coisas brigam a todo instante pelo tempo da audiência, produzir um conteúdo com propósito e que ofereça algo ao público é uma prioridade da empresa. Caio destaca a importância de se respeitar o tempo do ouvinte e de entender “a generosidade dessa pessoa em oferecer um pouco do dia dela pra você”.

“Quando você lança um podcast, você está concorrendo com o tempo dessa pessoa […] respeite o tempo do seu consumidor, respeite o tempo do seu ouvinte… abrace e proteja isso […] tempo é um investimento que depois que você oferece ele para alguma coisa, se ele não foi bem gasto, ele não volta”, pondera.

Justamente por essa acirrada briga em busca do tempo da audiência é que os podcasts têm se estruturado como uma mídia mais “madura”, segundo Caio. É um formato que entra na disputa, porém, entra com um objetivo e com respeito a uma audiência que realmente se importa e se interessa não somente pelo conteúdo, mas também por quem o produz.

É podcast ou não é podcast?

São muitos os questionamentos sobre o que define de fato um podcast. É áudio, é vídeo? Pode ser ambos? A questão é que muito se fala, mas pouco se chega a uma conclusão sobre o tema.

A pesquisa da Comunique-se, mostrou que menos de 30% dos entrevistados disseram consumir videocasts, enquanto a outra parte disse preferir apenas o conteúdo em áudio. Apesar disso, cada vez mais as empresas e produtores são atraídos pelo formato “mesacast”, que quase sempre é disponibilizado no Youtube.

Para Caio, essa é só mais uma questão de nomenclatura e é uma discussão fomentada justamente pela característica descentralizada que a mídia carrega desde sua concepção. “Tudo na vida tem seu bônus e seu ônus… o lado positivo em ter um mercado descentralizado é que a gente não sofre com o monopólio” do Youtube, por exemplo.

Entretanto, o Youtube, por sua robustez, oferece recursos já consolidados que ainda não são encontrados nas plataformas de áudio. “Como plataforma para fazer o seu conteúdo bombar, ele tá muito mais preparado do que qualquer plataforma de podcast […] é mais um lugar para dar vazão e utilizar da possibilidade de monetização do seu conteúdo que a plataforma tem”, explica.

Sem relutar em aceitar um ou outro nome como o correto, ele declara que está em adaptação para atender também essa demanda na Maremoto. “Se [o projeto] tiver envolvido nesse ecossistema que a gente trabalha, eu quero estar preparado para oferecer […] a gente olha pro mercado e a gente tem que acompanhar”.

Para além do profissional

Além dos games, Caio é fã da leitura e ainda mantém em dia a rotina de exercícios, que, segundo ele, é um momento do dia dedicado para se desconectar. Twitteiro de plantão, passa bons momentos com os pets e ouvindo seus podcasts.

Na difícil tarefa de selecionar seus conteúdos preferidos, faz questão de citar os principais podcasts que consome dentro do universo dos games, que ainda hoje é o universo que mais gosta. Ele exalta todos os podcast produzidos pelo Jogabilidade, destacando o Vértice como seu conteúdo favorito, além do MotherChip, do Overloadr – que produz conteúdos sobre games desde 2014 -, e o Giant Bombcast.

Esse é o grande diferencial que a mídia tem mostrado ano após ano e que sustenta a evolução diária do formato no país. O leque de temas e abordagens é quase que infinito. 

Foi buscando um conteúdo interessante para ouvir nas horas que demoraria a chegar na faculdade que Caio descobriu uma mídia cheia de possibilidades. Foi quando se sentiu ainda mais conectado com os games e quando decidiu que também queria gerar conexões.

Hoje não só estabelece conexões, mas agrega valor aos conteúdos. Ele, junto com a Maremoto, se dedica a entender demandas, solucionar problemas e oferecer um conteúdo de qualidade para já ouvintes e para aqueles que só precisam de um bom conteúdo para se deixarem levar pela magia dos podcasts.

Tags: Caio CorrainientrevistaMaremotomaremoto podcasts

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