Na última semana, a NPR fez um corte de 10% da equipe e descontinuou quatro podcasts enquanto busca fechar uma lacuna orçamentária que ultrapassa US $ 30 milhões. As demissões representam a maior redução de pessoal desde a recessão de 2008.
“Estamos literalmente lutando para garantir o futuro da NPR neste exato momento reestruturando nossa estrutura de custos. Isso é importante”, disse o presidente-executivo da NPR, John Lansing, em entrevista. “É existencial.”
Em publicação no site da NPR, a empresa defende que os problemas financeiros da NPR podem ser atribuídos principalmente à crescente relutância dos anunciantes em investir. Além disso, destacou que “outros meios de comunicação, incluindo Gannett, CNN e Vox Media, e potências tecnológicas como Amazon, Google e Meta também tiveram demissões nos últimos meses”.
A NPM (National Public Media), a subsidiária de desenvolvimento do patrocinador nacional da NPR, não foi afetada por essa redução no time. Porém, de acordo com o que a empresa compartilhou, “as demissões também afetam as pessoas que trabalham nos bastidores para produzir programas e podcasts, projetar elementos visuais para a web, conduzir pesquisas de público e realizar uma infinidade de outras funções necessárias de uma grande rede de notícias.”
Em nota à equipe na sexta-feira, Lansing disse que a empresa estruturou as demissões de forma que a demografia de sua força de trabalho permaneça inalterada: 42% dos funcionários restantes são negros e 58% são mulheres.