Nos últimos anos, a produção de podcasts no mundo não só cresceu, mas também trouxe várias mudanças no que diz respeito a como ele é consumido. Isso porque a mídia mescla proximidade e credibilidade com o dinamismo do consumo on demand, que busca entregar um conteúdo sob demanda para a audiência.
A grande questão é: a criação de novos podcasts é ainda mais dinâmica do que a transição e adaptação do público à nova mídia. É muita oferta e pouca procura – na verdade a procura também é grande, mas não o suficiente para garantir a todos os programas uma boa ascensão.
Não é regra, mas é como se a cada nova produção – ou gerações de produções – as audiências ficassem mais escassas e mais criteriosas para serem conquistadas. Essa é a vantagem de estar à frente e poder ser parte da evolução de um processo.
Essas informações são comprovadas por dados de uma pesquisa divulgada pela Edison Research, que listou os 50 podcasts mais ouvindos nos Estados Unidos entre outubro de 2020 até setembro de 2021. Ela mostrou que os 10 podcasts mais ouvidos durante o período têm, na média, sete anos de lançamento.
Produções mais sólidos, ou seja, que foram lançados a mais tempo e hoje contam com uma estrutura que acompanhou as mudanças do universo dos podcasts, têm mais chances de reunir uma ampla audiência e, consequentemente, tornam a caminhada mais difícil para novos produtores.
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