O podcast Parentalidade Preta, apresentado por Diego Silva, um homem preto, educador parental e pai de duas crianças negras, traz uma perspectiva afrocentrada para a discussão da parentalidade, o que o torna um recurso valioso para pais e mães negros que buscam reflexões e conselhos sobre como criar seus filhos em um mundo marcado pela desigualdade racial.
Além disso, o podcast também se dedica a desmistificar a chamada “educação positiva”, um conceito que pode ser problemático e insuficiente quando aplicado de forma universal. É importante reconhecer que a educação positiva pode ser moldada por perspectivas culturais e sociais específicas e, por isso, é fundamental abordar a parentalidade dentro de um contexto racializado e afrocentrado.
A afrocentricidade é uma abordagem de vivências práticas e teóricas que busca colocar a experiência e a perspectiva africana no centro das análises e reflexões sobre o mundo. Quando aplicada à parentalidade, ela é fundamental para que possamos compreender as especificidades da criação de filhos dentro de uma perspectiva racializada.
A parentalidade preta é, infelizmente, uma questão que é frequentemente negligenciada em contextos sociais e acadêmicos dominados pela perspectiva eurocêntrica. Por isso, é essencial que pais e mães negros tenham acesso a conteúdos que abordem suas vivências e desafios de forma sensível e empática.
Para isso, o Parentalidade Preta se divide em 3 programas: O [parenta], que discute a parentalidade preta de forma afrocentrada, trazendo audiodocumentários e entrevistas com especialistas, com abordagens técnicas e narrativas pessoais; O (RESENHA), que é uma simulação virtual de uma mesa de bar onde pais conversam sobre a vida com filhos, preocupações com a criação e racialização dos mesmos. É uma conversa descontraída que destaca a importância da rede de apoio e homens falando sobre parentalidade; e o {mergulho}, que propõe reflexões sobre as masculinidades pretas aplicadas às paternidades a partir de estudos e trocas. O programa discorre a respeiro de temas em um formato de live no instagram, onde há interações com dúvidas e trocas de experiências.
A segunda temporada retorna no mês da mulher, trazendo ferramentas para fortalecer e empoderar meninas e mulheres. Confira:
